sexta-feira, 28 de setembro de 2007

HISTÓRIAS DE UM PEGADOR SINCERO


Sinceridade: Não sou do tipo que chama atenção pelo porte físico ou coisa
parecida. Já passei dos quarenta, meus cabelos me abandonaram há uns 07 ou
08 verões e minha protuberante barriga denotam o grande sucesso que tive na
arte de comer e beber. Minhas rugas procedem da total falta de credibilidade
em protetor solar (esse troço não é coisa de homem sério!) aliada a centenas
de noites que fiquei se dormir na expectativa de não ir para casa sozinho.
Bom. Esse sou eu. Ainda bem que para caras como eu (porra! Tem um monte
desses por aí) existem os desmanches. O que é um desmanche?
Sinceridade: Na mesma proporção de caras como eu, existem mulheres com
características semelhantes. Se não são carecas, tem cabelos mal cuidados,
se a barriga não é tão grande quanto a minha, tem lá aquela coisa instalada
ali na frente. Ruga então?! Puta que pariu! Não quero falar disso. Voltando
ao assunto, um desmanche é um local onde se tem música, bebida, um globo
vagabundo rodando no teto, banheiro mal cuidado, etc. O local tem que ser
escuro porque, sinceridade: Com muita luz acho que ninguém "pegaria"
ninguém. A balada que sempre vou (não vou chamar de desmanche as mulheres se
ofendem, pois a quem diga que estes locais tem estes nomes porque as
"princesas" que freqüentam o local desmancham em um toque) fica perto da
minha casa, pois não tenho carro e, se arrumo alguma coisa dá para ir a pé
até o meu apartamento. Coloquei minha roupa de passeio, quinzão no bolso
(cinco para entrar e o resto para beber e comer um cachorro quente na hora
de ir embora) e fui para a caçada. Dancei forró, pagode, lenta ( não sei nem
como se chama hoje em dia estas músicas de se dançar juntos eu falo lenta e
acabou!) como umas dez mulheres diferentes. Já passava das quatro da
madruga, eu já num prego do cacete, achando que ia ter de acabar mais uma
noite sozinho, deparei-me com uma gata. Não fui agraciado com beleza
mas...papo... bom. Papo eu tenho. Aproximei-me.
Era um loira com uma calça preta com listas amarelas (estas calças de ir em
academia) uma bota que imitava couro de cobra, um salto bem alto, o cano da
bota ia até os joelhos o que dificultava um pouco os movimentos da
"mocinha". Sua blusa era toda cheia de umas coisas brilhantes (não sei o
nome destes troços) bem vermelha. Não sei se é moda, mas, tudo bem, eu não
tava procurando ninguém para ser modelo e sim tirar o meu atraso. Encostei
do lado e comecei a jogar meu charme.
Sinceridade: Nem precisei conversar muito. Cinco minutos de conversa e já
aceitou ir até minha casa. Eu também aceitaria no lugar dela pois, o
primeiro ônibus que ia até a direção da sua casa só passaria a partir das
sete horas. Fomos caminhando até meu apartamento. Quando passávamos por
luzes fortes podia ver com mais clareza seu rosto.
Amigos: Se você tem menos de dezesseis anos e/ou estômago fraco aconselho
interromper a leitura a partir deste momento pois daqui para frente a coisa
começa a ficar quente. Tinha mais rugas que meu saco, já não sabia se era
loira ou morena. Quero dizer era morena pois o cabelo estava do ombro para
baixo loiro e para cima moreno. Segundo ela, a próxima grana que ganhar de
diarista vai dar um jeito no cabelo. Sinceridade: A dona era até gostosa,
mas feia pra caralho, mas, porra! Eu não queria ela para bater foto, além do
mais não agüentava mais ficar só na punheta. Precisava comer uma mulher, nem
que fosse ela. Abri a porta do meu apartamento e já fui beijando e socando a
mão em tudo quanto é lugar, aí, como toda mulher faz, começou - Para com
isso! Que é que você tá pensando!? Tudo bem. Todos nós passamos por isso,
até as feias tem direito àquelas frescuras do início. Dei mais um beijão e
já coloquei a mão no bolso e peguei umas balas. Compreensível: Quatro horas
da manhã, fumando, bebendo, qualquer um fica com bafo na boca. Como toda
mulher que você põe no carro ou leva para seu apartamento (até as feias são
assim!) já começou com aquele papinho - Acho que está na hora de ir embora
Puta que pariu, a gente tem que passar por isso. Tudo bem, tô ali de pau
duro prontinho e tem que ter esta fase! Bom fiz minha parte:
Conversava um pouco, beijava um pouco, passava a mão, pegava a mão dela e
colocava em cima da minha calça, sabe como é, todo aquele ritual básico.
Passados longos dez minutos desta interminável lenga-lenga, a Marta (este
não é o nome real, mas vamos deixar como se fosse), deixou eu tirar s ua
blusa. Quando tirei a blusa encontrei um enorme obstáculo: estas cintas que
apertam o corpo para tampar um pouco a gordura. Tirei aquele troço. Meu
Deus! Sinceridade: O cheiro que saiu dali de baixo, se minha tara não fosse
do tamanho do Pão de Açúcar, eu teria brochado, mas achei até compreensível
afinal, ficar a noite toda dançando com aquele negócio quente enrolado no
corpo, não podia dar em outra coisa. Passados uns cinco minutos meu nariz já
havia se acostumado com o cheiro. Pra quem já tinha beijado a boca fedendo a
cigarro, um CC não ia matar. Tirei o corpete (foi assim que ela chamou o
negócio) e comecei a chupar os peitos. Tava meio salgado, quero dizer, tava
bem salgado, mas, vamo lá, era para comer mesmo! Que mal tinha em estar
temperado?!?! Fiquei ali chupando aquela coisa flácida por uns cinco minutos
até que finalmente a Marta pegou no meu pau. Tinha, finalmente, quebrado a
barreira entre o acho que vou embora e o acho que vou te dar . Começamos
então a fase final. Ela com a mão no meu pau e eu com a mão na sua xoxota
(fica bonitinho este nome!). Não deu dois minutos de dedinho e já veio com
aquela outra famosa - Eu quero! Eu quero! Como se não quisesse desde o
começo mas, tudo bem, respeito. Se não respeita, fica com fama de insensível
e...
bom, deixa para lá, vamos ao que interessa. Como todo bom cavalheiro, tirei
a mão de lá e coloquei no nariz para "reconhecer o gramado".
Sinceridade: Minha sorte que meu pinto não tem nariz, se tivesse acho que
não encararia a parada. Começamos a nos despir. Fui abaixar sua calça e me
deparei com as botas: Preciso comentar do cheiro que saiu de dentro das
botas? Se tivesse lugar, poderia jurar que ela escondeu um gato morto em
cada pé. Pensei em dar a primeira tomando um banho, talvez melhorasse um
pouco as condições. Fomos até o banheiro e, para variar, estava sem água.
Sinceridade: Tava louco para dar uma trepada. Meu pau já tava ardendo, as
bolas começando a doer... Comi ali mesmo dentro do banheiro (Sim. Usei
camisinha!). Comecei sentado na privada, depois encostei a Marta na parede
do banheiro e peguei ela por trás. Pra não gozar muito rápido, fiquei
contando quantas bolas de celulite ela tinha na bunda. Quando chegou na
vinte e cinco, ela pediu para mudar de posição, eu estava tão empolgado com
a minha estatística que nem percebi que ela batia a cabeça na parede com
força e acho que já tava machucando. Fomos para o corredor do apartamento
(no banheiro não tem espaço para ficar deitado). Dei umas bombadas ali e
fomos terminar na cama. Dei aquelas gozadas de arder o canal. A Marta disse
que gozou três vezes! (quem será que está mentindo eu ou a Marta?). Depois
que gozei, tirei a camisinha, dei aquela conferida para ver se estavam todos
ali, amarrei a ponta e joguei no lixo.
Entrei então naquela parte conhecida pelos homens como o cúmulo da
eternidade (Cúmulo da Eternidade: Os minutos entre depois que você goza e a
hora em que você leva a mulher embora). Sinceridade: Com pinto mole não há a
menor possibilidade de encarar a Marta! Já nos preparativos finais para ir
embora disse que estava com fome. Meus quinzão já tinham ido para o espaço
(As balas não foram de graça).
Perguntou se não podia pedir uma pizza ou comer um cachorro quente.
Para não ficar feio para minha cara, ofereci-lhe para fazer algo para
comermos. Nossa que romântico! Pronto! Só faltava a baranga achar que gostei
dela! Fucei os armários e achei um Miojo. Na geladeira tinha uma destas
latas de molho pronto de tomate que fazia uma semana que estava lá. Fiz a
gororoba. Tinha uns dois ou três tomates que só parti em quatro e coloquei
junto para tirar aquele ar de anemia do prato. Sentamos e comemos. Comi
pouco, a Marta acho que fazia uma semana que não comia. Não deveria ter
colocado aquele molho. A Marta comeu um monte e começou a passar mal. Ficou
com dor de barriga.
Fiquei com um pouco de dó dela. Dar uma cagão na casa de alguém que você
acaba de conhecer, não é o "sonho" de nenhuma mulher. Lá foi a Marta . Quase
seis horas da manhã, nenhum barulho na rua, a porta do banheiro não fecha
direito. Sinceridade: Nunca uma mulher tinha ido ao banheiro perto de mim
(para cagar!) e logo na estréia tive direito a show de efeitos sonoros.
Aquele barulho de quando você acelera uma motoca velha, denunciava e forma
"lïquida" que a coisa tava vindo.
Minha TV queimada, o rádio meu irmão havia pego emprestado. Tive que ouvir a
sinfonia do começo ao fim. Ouvi quando ela tentou puxar a descarga (estava
sem água, lembra?), quando tentou abrir a torneira para lavar a mão, ambos
sem sucesso. Veio então nossa heroína daquela batalha que achei não ter mais
fim. Foram quinze minutos de barulhos de motoca e de água escorrendo. Ela
saiu do banheiro deixando lá toda a sua obra, deu uma cheirada na mão,
esfregou-as e me abraçou. Eu sabia que o cheiro que eu estava sentindo era
do banheiro mas, eu tinha a sensação de que vinha da sua boca. Dei-lhe
minhas últimas balas. Aquelas mãos passando em meu rosto, como quem quer
fazer um carinho, não sei quanto tempo poderia agüentar. Pegou no meu pau de
novo, viu que estava mole e disse: - Vou levantar o bebê de novo.
(bebê?!) Abaixou minha calça e começou a me chupar. Sinceridade:
Uma boquete é sempre uma boquete. O danado mesmo com todo aquele cheiro de
enxofre no ar (ele não tem nariz, lembra?) ficou em pé de novo. A moça então
resolveu escancarar: Começou a fazer um streap (nem sei escrever isso!).
Preferia a boquete mas, tudo bem, vamos respeitar o ritual, para não parecer
insensível. A sala estava meio escura e ela, achando que estava realmente me
agradando com aquelas incontáveis bolas de celulite (tinha parado na 25
lembra?), acendeu a luz. Quando tudo ficou mais claro olhei para aquela
bunda e pensei:
Puta que pariu, a gorda tem um monte de espinha na bunda para ajudar.
Na verdade para meu espanto ou alívio (já não sabia mais o que pensar) não
eram espinhas. Eram algumas sementes do tomate que coloquei na macarronada.
A desinteria deve ter escorrido por toda sua bunda e papel higiênico não
limpou tudo que podia e elas ficaram por ali grudadinhas. Peguei minha
cueca, dei uma cuspida, limpei em volta e comi a Marta de novo. Sete horas
da manhã a Marta pegou o ônibus e foi embora. A água voltou às dez horas.
Não quero mais tocar neste assunto.


Nota: Texto retirado da internet de autor desconhecido, porém muito sincero.